sexta-feira, 9 de março de 2012

APOPTOSE




A apoptose, onde ocorre a morte celular programada como parte de um processo normal, muitas vezes é um benefício para o organismo, servindo como um mecanismo de defesa. A célula recebe um sinal para se autodestruir , encolhe de tamanho, quebra a cromatina em pedaços e se torna facilmente fagocitada. A morte por apoptose não provoca inflamação. Ao contrário, a necrose, morte celular geralmente por falte de oxigênio, por microrganismo patógeno ou por substância tóxica faz com que as células se rompem e lancem seu conteúdo para o meio extracelular promovendo resposta inflamatória nos tecidos vizinhos. As células e as organelas aumentam de volume ocorrendo a ruptura da célula. As células frequentemente praticam o suicídio, apoptose. Esta capacidade é essencial para o próprio funcionamento do organismo. Uma falha neste mecanismo pode estar por trás de muitas doenças.Durante o processo de apoptose, não ocorre um inchaço ou aumento de tamanho nas células, como na necrose. Em vez disso, as células moribundas, primeiro encolhem e se destacam das células vizinhas. Logo em seguida começam a aparecer bolhas nas superfícies dessas células, que desaparecem e reaparecem prontamente. As organelas internas retém as suas estruturas, mas o núcleo, que na necrose sofre pouca alteração, muda drasticamente na apoptose. De maneira conspícua o núcleo começa a dispersar, e a cromatina (o DNA cromossômico com suas respectivas proteínas) a se condensar em uma ou mais bolhas, próximas ao envelope nuclear.Neste ponto as células apoptóticas são frequentemente ingeridas pelas células vizinhas incluindo os macrófagos, presentes em todos os tecidos sem incitar uma resposta inflamatória. Células moribundas que não são consumidas podem sofrer novas mudanças: tipicamente o núcleo se fragmenta e as células de dividem em muitos "corpos apoptóticos" que podem conter uma peça ou duas do núcleo. Como antes, esses corpos são removidos de maneira silenciosa.De maneira interessante certas células que sofrem morte programada não são devoradas prontamente; elas persistem por um longo tempo ou mesmo indefinidamente. O cristalino do olho, por exemplo, é constituído por carcaças de células, as quais tiveram o seu conteúdo citoplasmático substituído pela proteína cristalina, durante o processo de morte programada (apoptose). Na pele células chamadas de queratinócitos são geradas pelos seus precursores numa camada deste tecido: tais precursores migram então para a superfície, formando camadas de células mortas. Diferente do cristalino eles substituem seus conteúdos por queratina e adquirem impermeabilidade à água. Tais células mortas formam a camada protetora da pele e frequentemente sofrem descamação, sendo substituídas por outras.


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