quarta-feira, 18 de julho de 2012

Dieta Refluxo Gastroesofágico


Ø  Fracionar as refeições em menor quantidade, e mais frequentes, evitando uma sobrecarga de capacidade gástrica. Atenção maior deve ser com relação às refeições principais (almoço e jantar);


Ø Refeições desprovidas de concentração de gordura, uma vez que este possui a propriedade de retardar o tempo de esvaziamento gástrico, o que promove um maior tempo de distensão gástrica;


Ø Evitar deitar após as refeições (primeiras duas horas), de forma a não aumentar a compressão gástrica; Passear um pouco após as refeições;


Ø Evitar líquidos durante as refeições, sobretudo bebidas gasosas, para que não haja maior distensão gástrica;


Ø Controlar o peso e corrigir quando este se encontrar acima do ideal;


Ø Evitar alimentos que apresentem cafeína em sua composição, uma vez que estimula a secreção ácida do estômago;


Ø Evitar ingerir chocolate, pois sua composição, além de apresentar cafeína, possui teobromina, diminuindo a pressão do esfíncter esofágico;


Ø O álcool e o tabaco são contra-indicados, uma vez que diminuem a pressão do esfíncter esofágico inferior;


Ø Evitar o consumo de condimentos como pimenta, canela, hortelã, cebola crua, picantes e tomate, pois estes são associados à produção ácida no estômago;


Ø Elevar a porção anterior da cama (em 20 a 25 cm) ao deitar-se, para diminuir a compressão do esfíncter esofágico inferior (observar se ocorre melhora dos sintomas)
Ø Não deglutir líquidos muito quentes, ingerir um mínimo de líquidos durante ou logo após as refeições, evitar a ingestão de chá preto e café puro com estômago vazio.


Ø Devem ser evitados alguns alimentos como café (com e sem cafeína), chá, chocolate e bebidas à base de cola e frituras;


Ø As hipersensibilidades aos alimentos variam, e os portadores de refluxo podem relatar hipersensibilidades a uma ampla gama de alimentos, inclusive pães de grãos, cebolas, alho e pimenta. É importante não excluir permanentemente uma faixa muito ampla de alimentos, para evitar consequências nutricionais.


Ø Evitar roupas muito apertadas, e posições ou tarefas que obriguem a flexão do tronco, comprimindo o abdômen.


Ø Ao controlar os sintomas por intermédio de mudança alimentar, de estilo de vida e uso de medicação, alguns dos alimentos excluídos deverão ser reintroduzidos aos poucos;



FONTE: Dra. Andrea Gonçalves Neves – Nutricionista RS

Dietas radicais podem fazer você engordar ainda mais.

Muita gente pensa que comer menos de uma hora para outra ou parar de comer vai fazer com que a silhueta apareça mais fina no espelho na manhã seguinte, e as calças, mais largas. Puro engano.

As armadilhas
Pular refeições, reduzir demais a quantidade de comida no prato ou ficar horas sem mastigar algo faz mal, alertam os nutricionistas. Segundo eles, comer de maneira errada prejudica a saúde, faz subir o risco de ter anemia e baixa a imunidade.

Para a professora de Nutrição da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Anita Sachs, a pior atitude é pular refeições. "Não adianta. O problema é que, com essa atitude, você retira nutrientes essenciais do corpo e faz o metabolismo ficar mais lento. Assim, seu corpo trabalha menos e gasta menos energia, além de armazenar uma quantidade grande de gordura, porque ele não sabe quando será alimentado de novo". Ela acredita que não almoçar, por exemplo, fará com que no jantar a pessoa coma mais para se sentir satisfeita.

Negar-se a tomar o café da manhã também não é nada proveitoso. "São mais de quatro horas sem se alimentar, o que pode causar lentidão dos movimentos, dores musculares e de cabeça, tontura, raciocínio confuso, perda de memória, até desmaios. Como o organismo está há 12 horas em jejum, fica exposto a infecções, pois está fraco pela falta de nutrientes"

O corpo entende que, se a pessoa está sem se alimentar por um longo período, ela corre o risco de morrer de inanição. Numa situação de fome, o nível de T3, hormônio da tireoide e importante para a ativação de várias células, inclusive os neurônios, é diminuído.

A forma de o corpo as proteger é frear o gasto calórico em todas as nossas atividades, inclusive respirar, pensar e falar, o que resulta em fraqueza, sono e preguiça.

Fazer muitos exercícios na academia em jejum também não é recomendado, pois o nível de glicose no sangue pode estar muito baixo (hipoglicemia). Aí o organismo vai passar a consumir proteínas e você perde massa magra (músculos), e acaba ficando mais fraco. Seu rendimento cairá e se sentirá mais cansado.

Controle os impulsos
Dominadas por uma fome absurda, as pessoas procuram produtos que dêem sensação de prazer e saciedade, como sanduíches, chocolates e doces, e não pratos de alface, cenoura ou brócolis.

Se você pretende passar o dia na torradinha, melhor mudar de ideia. Caso tenha pensado em ficar beliscando, também não é uma boa opção pois as calorias contidas em petiscos acabam engordando muito mais do que uma refeição.

Então não tem jeito, o negócio é se alimentar corretamente, de preferência a cada três horas e de forma leve, para não debilitar o corpo e poder viver melhor do seu dia, correndo, andando, trabalhando, malhando e tendo energia para praticar todas as atividades que lhe fazem bem.

No quesito comer, é preciso deixar os planos mirabolantes de lado e seguir o que deixará você e seu corpo mais felizes.



Fonte: Minha Vida

O que é Educação Nutricional?


Educação nutricional é um processo de aprendizagem e de mudançacomportamental exercido por meio de orientações nutricionais específicas em que oindivíduo conhece e incorpora hábitos alimentares saudáveis.A educação é muito mais do que instrução. É um processo que deve ser criado entreeducador e educando, tendo como objetivo a construção do conhecimento, seja elequal for, sobre português, matemática, história e, porque não, nutrição.
Enquanto nas dietas não ocorre uma mudança interna, e ao fim de cada uma aspessoas voltam aos antigos hábitos, na reeducação alimentar as mudanças acontecem


de forma tão profunda que se tornam parte do indivíduo.Por se tratar de um processo de aprendizagem, o paciente, ao final do tratamento,
torna-se apto a escolher corretamente os alimentos, tanto no aspecto qualitativo
quanto no quantitativo, sem deixar de incluir o que faz parte da sua própria cultura.


FONTE: Dra.Hevoise Fátima Papini-Nutricionista SP