quarta-feira, 18 de abril de 2012

Alimentos Diet e Light: Qual a Diferença?
Desde o início da comercialização dos alimentos diet, a maioria dos consumidores associaram esses produtos como sendo de baixo valor calórico e, conseqüentemente, permitidos para as pessoas que precisam ou desejam perder os quilos extras Depois, vieram os light e a confusão se formou.

Diabéticos, hipertensos, pessoas com nível de colesterol alto ou com excesso de peso podem consumir o mesmo alimento diet ou light? Pão e refrigerante light ou diet, sal light, margarina light, chocolate diet. Diet e light viraram "sobrenome" de diversos alimentos, mas o que os diferenciam?

Alimento Diet

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o termo diet pode ser usado em dois tipos de alimentos:

1. Nos alimentos para dietas com restrição de nutrientes (carboidratos, gorduras, proteínas, sódio);

2. Nos alimentos para dietas com ingestão controlada de alimentos (para controle de peso ou de açúcares).

Mas, o que quer dizer ingestão controlada ou restrição de nutrientes?

Os alimentos para dietas controladas não podem ter a adição de nutriente. Assim, para ingestão controlada de açúcar, não pode haver inclusão de nutrientes que possuam o açúcar natural do alimento como, por exemplo, a geléia diet que tem como açúcar natural a frutose.

É importante que fique claro que nem todos os alimentos diet apresentam diminuição significativa na quantidade de calorias e, portanto, devem ser evitados pelas pessoas que querem emagrecer.

Alimento Light

A definição de alimento light deve ser empregada nos produtos que apresentem redução mínima de 25% em determinado nutriente ou calorias comparado com o alimento convencional.

Dessa maneira, a primeira diferença entre o alimento diet e light está na quantidade permitida de nutriente. Enquanto que o diet precisa ser isento, o light deve apresentar uma diminuição mínima de 25% de nutrientes ou calorias em relação ao alimento convencional.

A segunda diferença é conseqüência da primeira: o alimento light não é, necessariamente, indicado para pessoas que apresentem algum tipo de doença como diabetes, colesterol elevado, celíacos ou fenilcetonúricos. Se, o alimento light apresentar eliminação do nutriente, por exemplo, açúcar (refrigerante light), poderá ser consumido pelos diabéticos.

Confusão é fácil de acontecer; por isso, leia os rótulos com muita atenção. Compare os produtos light e diet com os alimentos convencionais. É muito importante verificar se eles atendem às suas necessidades.

Por:
Roberta Stella
Nutricionista formada pela Universidade de São Paulo (USP)

Arroz e feijão são uma combinação completa de proteínas vegetais.


Em 2011, brasileiros consumiram mais de 12 milhões de toneladas dos dois.
Veja os benefícios do cereal e da leguminosa, os tipos e como prepará-los.


Quando você pensa em comida típica brasileira, lembra logo de quê? Provavelmente, do tradicional feijão com arroz. Só no ano passado, a população do país consumiu 3,5 milhões de toneladas de feijão e 8,7 milhões de toneladas de arroz.

A receita remonta ao tempo dos índios, depois dos escravos e permanece em alta até hoje. Do ponto de vista nutricional, a combinação é completa e traz mais benefícios à saúde junta do que separada. Isso porque, quando a pessoa consome uma leguminosa como o feijão com um cereal, no caso o arroz, o organismo consegue fazer a digestão de todas as vitaminas e proteínas vegetais.



O arroz é rico em uma proteína chamada lisina, enquanto o feijão contém muita metionina. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), um prato de arroz com feijão garante a absorção de mais de 80% dessas proteínas. Além disso, o arroz oferece carboidratos, vitaminas e minerais, segundo o endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista Sônia Tucunduva.


O Ministério da Saúde sugere o seguinte consumo: uma parte de feijão para duas de arroz. Já a feijoada, com a inclusão de embutidos como linguiça, joelho e outras partes do porco, torna o prato pouco saudável.

Benefícios do arroz
- É rico em vitaminas do complexo B
- Reduz o colesterol ruim
- Tem menos de 1% de gordura
- Faz bem ao coração e a outros músculos
- Melhora a pele, o sistema nervoso e o aparelho digestivo
- Contribui para o metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas
- É bom para os olhos.



Benefícios do feijão
- É fonte de vitaminas B1, B2, B3 e B9
- É rico em proteínas e minerais (potássio, ferro, fósforo, cálcio, cobre, zinco e magnésio)
- Faz bem para o intestino
- Melhora o sistema nervoso
- Ajuda a crescer

Tipos de arroz
A dupla preferida dos brasileiros no dia a dia é o arroz polido, popularmente conhecido como branco, e o feijão carioca, com tom marrom claro e grãos menores.

O arroz branco perde vitaminas e minerais depois de descascado. Já o parboilizado, quando ainda está na casca, passa por um processo, sem agentes químicos, em que é imerso em água aquecida sob pressão e exposto ao vapor e à secagem. Desse procedimento, resulta um grão com mais nutrientes em relação ao arroz polido.



O arroz integral, por sua vez, não passa pela etapa de polimento, apenas a casca é retirada. Daí vem sua coloração mais escura, o gosto mais acentuado e a textura mais dura após o cozimento. O arroz integral é mais nutritivo que o tradicional, porque retém grande parte dos nutrientes que são eliminados no processo de polimento.

O arroz preto, cultivado na China há mais de 4 mil anos, é o mais rico em compostos benéficos à saúde, pois tem poder antioxidante, que previne o envelhecimento precoce. Contém 20% mais proteína e 30% mais fibra em relação ao arroz integral. Também tem menos gorduras e calorias.



Tipos de feijão
O feijão comum fornece, em cada 100 g, cerca de 350 calorias e até 24 gramas de proteínas. Diversas formas são cultivadas no mundo, mas poucos povos souberam tirar tanto proveito desse alimento como o brasileiro. A iguaria está presente na culinária de todos os estados, principalmente com o arroz, mas também com carnes, na forma de feijoada, sopas, caldos, baião de dois, acarajé, feijão tropeiro, dobradinha, salada, guisado, ensopado e tutu à mineira.

Feijão é o nome genérico para um grande grupo de plantas da família das leguminosas (Fabaceae), que tem como característica marcante a ocorrência do fruto do tipo legume, também conhecido como vagem. Nenhum feijão é melhor que outro e todos contêm ferro em proporções muito parecidas.



O feijão carioca é rico em proteína, zinco, ferro e cálcio, entre outros minerais. Tem esse nome porque suas listras lembram o calçadão de Copacabana, no Rio de Janeiro.

O feijão branco tem grãos grandes e, em sua composição, apresenta amido resistente, ideal para queimar gorduras. Já o preto ajuda a controlar o colesterol e a hipertensão arterial. É bastante consumido na Região Sul, no Espírito Santo e no Rio.

O feijão de corda, também conhecido como feijão-caupi ou fradinho, é fonte de proteína e energia, razão pela qual faz parte da dieta alimentar da população de muitos países subdesenvolvidos. O Brasil está entre os maiores produtores e consumidores mundiais.



Dicas

1 - Coma arroz e feijão diariamente: Não há problema em consumi-lo no almoço e no jantar, mas preste atenção ao tamanho da porção. A fibra do arroz e a do feijão reduzem o risco de doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e obesidade, além de contribuir para um melhor funcionamento do intestino.

2 - Não precisa lavar o arroz antes do cozimento: Esse trabalho é dispensável, já que o alimento será cozido. Também é importante lembrar que o arroz não é um prato principal, mas um complemento.



3 - Deixe o feijão de molho: Antes de prepará-lo, deixe-o de molho para reduzir o tempo de cozimento e os compostos (taninos, fitatos e oligossacarídeos) que diminuem a capacidade de digestão de certos alimentos e causam gases intestinais. Jogue a água do feijão fora e lave-o novamente.

4 - Para os fãs de feijoada, substitua a carne de porco pela carne seca magra: Dessa forma, você vai evitar o excesso de gordura do alimento, sem perder o sabor.


FONTE: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/04/arroz-e-feijao-sao-uma-combinacao-completa-de-proteinas-vegetais.html









Excesso de acidez no estômago causa úlceras e gastrite

ranking dos alimentos mais 'bombásticos' para o seu estômago.
Estresse, frutas cítricas, frituras, café, cigarro e álcool pioram problema.




Alimentos ácidos, condimentados e gordurosos costumam cair como uma bomba em estômagos mais sensíveis. É comer para logo sentir aquela azia ou queimação.

Cafeína, bebidas alcoólicas, cigarro e até o nervosismo também podem piorar problemas como gastrite e úlcera. Segundo uma enquete feita aqui no nsite, 34% das pessoas disseram que o estresse é o fator que mais desencadeia crises estomacais.

Isso ocorre porque, em situações de tensão, o sistema nervoso é acionado e estimula a produção de ácido clorídrico no estômago. Assim, o suco gástrico fica mais ácido e a agressão é maior.


O suco gástrico é formado basicamente por água, ácido clorídrico e enzimas digestivas. Seu pH varia entre 1,5 e 2, mas em indivíduos com gastrite ele fica ainda mais ácido. O pH é a escala que determina a acidez e vai de 0 a 14, em que 0 é o mais ácido e 14 o mais alcalino. O pH da água, que é neutra, é 7.

Segundo os cirurgiões do aparelho digestivo Fábio Atui e Marcelo Averbach, a gastrite é uma inflamação da parede do estômago e acontece quando a acidez aumenta tanto que começa a agredir o órgão.


Quando essa inflamação evolui, pode causar uma ferida mais grave, a úlcera. Mas é possível ter úlcera sem ter apresentado gastrite. E o problema pode atingir o duodeno, primeira parte do intestino delgado.

A gastrite está relacionada, ainda, à bactéria Helicobacter pylorii, presente na água e nos alimentos. Quando ingerido, esse micro-organismo passa a morar no estômago e estimula a produção de ácido.

Algumas pessoas têm um sistema de defesa mais forte e se protegem melhor. Naquelas com baixa imunidade, a bactéria pode provocar gastrite. Boa parte do tratamento é feita com antibióticos.


Sintomas da gastrite
- Queimação no estômago
- Mau hálito
- Dor de barriga ou diarreia
- Vômito com sangue

Para pacientes com gastrite ou úlcera, as frutas ácidas (como laranja e limão) devem ser evitadas. Algumas bebidas também aumentam a acidez no estômago. É o caso do café, do chocolate, do chá preto e do chá mate.

Da mesma forma, condimentos como pimenta, vinagre e alho, alimentos em conserva (picles e pepino), refrigerantes e frituras (pastel, coxinha, bolinha de queijo, etc) devem ser cortados do cardápio.


Além disso, devem ser evitados balas, gomas de mascar e pirulitos, porque, conforme mastigamos e salivamos, nosso cérebro recebe um sinal de que a comida está entrando no corpo e sinaliza para o estômago que está na hora de produzir ácido clorídrico, já que a comida vai chegar. Só que os alimentos não são engolidos e o ácido traz prejuízos à mucosa.

Nível de acidez dos alimentos
Pouco ácidos (pH maior que 4,5): feijão, brócolis, couve-flor, alface, cebola vermelha, peixe, manteiga, milho, leite, queijo e ovo.

Ácidos (pH entre 4 e 4,5): beterraba, tomate, pimentão vermelho, cerveja, uva verde e uva roxa.

Muito ácidos (pH menor que 4): pepino, limão, laranja, azeitona verde, vinagre, refrigerante de cola, suco de maracujá, picles e pimenta.Diagnóstico

Pessoas que convivem no mesmo ambiente de alguém com gastrite têm mais chance de ter a doença. Isso porque elas geralmente compartilham maus hábitos alimentares e a situação de estresse familiar. Além disso, podem ter ingerido o mesmo alimento ou água que contenha a bactéria H. pylorii.

No ano passado, o Sistema Único de Saúde (SUS) fez quase 1 milhão de endoscopias, principal exame para detectar inflamações na parede do estômago.

Um tubo de menos de 1 cm com uma câmera na ponta entra pela boca e vai até o estômago. Um sedativo faz a pessoa dormir e tira o desconforto do aparelho. Um chip, que fica na ponta do tubo, conduz a imagem para um monitor, onde o médico observa o corpo por dentro. A câmera desce até o duodeno e mostra inflamações ou feridas na parede gástrica. O exame leva de 5 a 10 minutos.

Dicas
- Pare de fumar: o cigarro aumenta a secreção de ácido e faz com que o suco gástrico fique mais forte, facilitando as inflamações da mucosa do estômago.

- Fracione a alimentação: é essencial para estimular um trabalho uniforme do estômago, fazendo com que o ácido seja usado frequentemente para processar os alimentos e não fique muito tempo parado.

- Não fique em jejum: quando você não come, o suco gástrico fica parado. Quanto mais tempo isso ocorrer, mais o estômago ficará suscetível a inflamações.

- Evite grandes refeições: o estômago de quem come muito não consegue processar toda a comida e estimula mais produção de ácido.





FONTE:http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/04/excesso-de-acidez-no-estomago-causa-ulceras-e-gastrite.html